Passeio a Sala São Paulo - OSESP
Nossa escola participa do Programa Descubra a Orquestra na Sala São Paulo e de suas ações educativo-musicais, desde 2010. Esse programa tem como intuito ampliar e fortalecer o desenvolvimento cultural e musical dos alunos.
Participamos no primeiro semestre, 2013, com a inscrição de nossa escola pela professora Simone (Arte) e agora no segundo semestre iremos novamente com inscrição da professora Silvia (Arte).
Participamos no primeiro semestre, 2013, com a inscrição de nossa escola pela professora Simone (Arte) e agora no segundo semestre iremos novamente com inscrição da professora Silvia (Arte).
Uma experiência maravilhosa e enriquecedora.
Foto: Orquestra Sinfônica da USP - por Daniela de Camargo (site OSESP)
A baixo, você encontra algumas dicas básicas e curiosidades sobre este universo da música.
A ORQUESTRA - É um conjunto de músicos instrumentistas. O termo tem origem na Grécia Antiga, quando era usado para designar um espaço. No teatro grego, mais exatamente aquele onde ficavam os músicos. As primeiras orquestras apareceram no século XVI na Europa, e seus repertórios, instrumentos e formatos mudaram com o passar dos anos. Hoje em dia, as orquestras, com músicos que tocam instrumentos de cordas, madeiras, metais e percussão, além de teclados e harpas, em combinações diversas, interpretam obras de todos os tempos. Desde o século XX, porém, compositores vêm introduzindo outras sonoridades no conjunto e suas criações incluem instrumentos como por exemplo violão, saxofone, piano elétrico e mesmo gravações de sons da natureza.
SINFÔNICA OU FILARMÔNICA?
A diferença entre uma orquestra sinfônica e uma filarmônica não reside no repertório apresentado, na quantidade de músicos ou nos instrumentos utilizados. O que as diferencia é a natureza de suas estruturas de suporte administrativo.
A denominação filarmônica poderia ser grosseiramente traduzida por ‘amantes da harmonia’ e diz respeito a sociedades musicais mantidas por admiradores que subsidiam conjuntos orquestrais. A indicação sinfônica refere-se ao repertório abordado, de sinfonias, mas finda por representar os demais grupos, mantidos por governos ou grandes corporações. Nos dias de hoje, há poucas orquestras verdadeiramente filarmônicas, mas devido à tradição seus nomes de origem ainda são mantidos.
OS INSTRUMENTOS DA ORQUESTRA
Família de Cordas, Família de Percussão, Família das Madeiras e Família dos Metais.
QUEM É O VIOLINISTA QUE RECEBE O CUMPRIMENTO DO MAESTRO?
O spalla (leader na Inglaterra, concertmaster nos Estados Unidos, Konzertmeister nos países de língua germânica) é o primeiro-violino da orquestra. Ele executa passagens solistas, serve como regente substituto e repassa aos outros músicos as determinações do maestro. Até meados do século XIX, grande parte das apresentações eram regidas pelospalla, que utilizava o arco para marcar o tempo da música. O termo italiano pode indicar tanto a região do colo onde é apoiado o violino, quanto o personagem que, no teatro de revista, dá suporte ao ator principal.
POR QUE O OBOÉ AFINA A ORQUESTRA?
O CORO - é um conjunto de cantores reunidos para a interpretação de peças escritas para a formação coral ou adaptadas (arranjadas) para ela. Os músicos são distribuídos no coro segundo as características e alcance de suas vozes (tessitura), de maneira a formar naipes como os da orquestra. A formação coral tem origem no teatro grego, tendo se estabelecido junto aos cultos religiosos do período medieval e se desenvolvido nos demais períodos da música ocidental. Atualmente, encontramos coros nas mais diferentes sociedades, interpretando variados repertórios e em diversas formações, sendo a mais usual a que separa o coro em naipes de sopranos, contraltos, tenores e baixos.
MÚSICA ‘ERUDITA’ OU ‘CLÁSSICA’?
Na verdade, nenhum dos dois termos é apropriado. Para apreciar a música tocada pela Osesp, não é necessário qualquer grau de erudição. O termo clássico refere-se a um período da história da música, o Classicismo (do qual Mozart é um dos mais destacados representantes), que veio depois do Barroco (de Johann Sebastian Bach) e antes do Romantismo (de Gustav Mahler). Entretanto, este é um termo popularizado, que em vários idiomas indica a música de concerto, como sinfonias, sonatas, óperas, etc. Outros termos usados são música sinfônica e música de concerto.
MÚSICA LÍRICA, SINFÔNICA E CAMERÍSTICA - A música lírica é aquela que tem a presença de cantores, como as canções e óperas – o nome tem origem na Grécia Antiga, onde os poetas entoavam suas composições acompanhados pela lira, um instrumento musical de cordas. A sinfônica originalmente refere-se à formação instrumental para execução de sinfonias, mas atualmente o termo é também usado como sinônimo de ‘música de concerto’. A música camerística tem sua origem nas apresentações que aconteciam nos cômodos, dentro das casas das pessoas, que na Itália são chamados de camara (quarto); daí o nome ‘música de câmara’, feita para poucos instrumentos.
O QUE SIGNIFICA Op.?
O Op., que você encontra nos títulos de muitas das obras tocadas pela Osesp, é a abreviação do termo latino opus (em português, obra), e aparece sempre acompanhado de um número para identificar uma peça ou um grupo de peças na produção de um compositor. Por exemplo, o Concerto nº 2, Op.18, de Rachmaninov é a peça de número 18 no catálogo de suas obras. Mas cuidado, nem sempre o opus representa a seqüência cronológica das composições. Para alguns compositores foram criados catálogos próprios, como o BWV, Bach-Werke-Verzeichnis (Catálogo das Obras de Bach); o KV, Köchel Verzeichnis (Catálogo Köchel) de Ludwig Köchel para as obras de Mozart; o D, Deutsch, de Otto Erich Deutsch para as obras de Schubert; e o HoB, Hoboken, de Anthony van Hoboken para as obras de Haydn.
OS NOMES DAS NOTAS - Apesar de registros de notações musicais na Grécia Antiga e entre os chineses do século III, apenas em St. Gall (Suíça), quase mil anos mais tarde, as notas passaram a ser marcadas com maior precisão. Para os nomes das notas, os povos de língua anglo-germânica adotaram letras, de A a G, enquanto os de língua latina seguiram o hino a São João Batista, introduzido nas aulas de Guido d’Arezzo, no século XI: UT queant laxis, REsonare fibris, MIra gestorum, FAmuli tuorum, SOLve polluti, LAbii reatum, Sancte Ioannes. (Para que possam ressoar as maravilhas de teus feitos com largos cantos, apaga os erros dos lábios impuros, ó São João).
Há algumas hipóteses sobre a substituição de Ut (até hoje utilizado na França) por Dó. Uma delas a atribui ao musicólogo Giovanni Battista Doni, no século XVII; outra, ao teórico Giovanni Maria Bononcini, autor do tratado Il Musico Prattico, publicado em 1673. A razão pela qual ocorreu a mudança é incerta. Acredita-se que foi para facilitar a pronúncia nos exercícios de solfejo. O Dó teria sido retirado da palavra Dominus (Senhor, em latim).
CRIANÇAS PODEM ASSISTIR AOS CONCERTOS? - As crianças são sempre bem-vindas aos concertos e trazê-las é a melhor forma de aproximá-las de um repertório pouco tocado nas rádios e pouco explorado pelas escolas. A classificação etária é de sete anos e, nessa idade, as crianças já apresentam uma capacidade de concentração mais desenvolvida. Aconselhamos a escolha de repertórios específicos e programas que não ultrapassem 40 minutos de duração.
POR QUE SILÊNCIO?
QUANDO APLAUDIR?
É tradição na música de concerto aplaudir apenas no final das obras. Preste atenção, pois muitas peças apresentam movimentos, com pausas entre eles. Se preferir, aguarde e observe o que faz a maioria
Fonte e mais informações: Osesp
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