Teatro Municipal de São Paulo apresenta a "Aida" de Verdi

EXPOSIÇÃO ANTOLÓGICA DAS PARTITURAS MUSICAIS VERDIANAS


Evento oficial das celebrações para o bicentenário de nascimento de Giuseppe Verdi.

Salão Nobre do Theatro Municipal de São Paulo

De 3 a 25 de agosto de 2013 – Abertura da exposição após a Palestra sobre a ópera Aida.

Entrada Franca



Foto: Facebook Theatro Municipal



PALESTRA SOBRE ÓPERA AIDA

Dia 3 de agosto de 2013 às 17h.
Salão Nobre do Theatro Municipal de São Paulo.
Com o jornalista Irineu Franco Perpetuo.

Entrada Franca


O Theatro Municipal de São Paulo recebe a exposição de 30 capas de partituras originais de óperas do compositor Giuseppe Verdi, editadas entre 1848 e 1900. A exposição segue o percurso cronológico da produção verdiana, com todas as capas das partituras das 28 óperas, além da Messa da Requiem para Alessandro Manzoni e a Ave Maria para Dante Alighieri. Cinco painéis apresentam a biografia do compositor e a cronologia de suas obras.

As técnicas de gravura empregadas nas capas das primeiras edições das partituras compreendem a xilogravura, a litografia, a acquaforte e a cromolitografia. A casa editorial é, na maioria das vezes, a Casa Ricordi, e a maior parte dos artistas que confeccionaram as capas das partituras verdianas trabalhava para o atelier gráfico da Casa Ricordi, cujo diretor era Tito Ricordi, especialista em litografia e gravura.

O filho de Tito, Giulio, também desenhou algumas das capas, dentre as quais o frontispício da célebre primeira edição de Aida. Neste grupo de artistas destacam-se nomes como Francesco Ratti, Roberto Focosi, Alfredo Edel e Adolf Hohenstein.

A exposição tem a curadoria de Stefano Liberati e Dario F. Marletto e é promovida pela Academia Nacional de Arte Antiga e Moderna de Roma, pelo Ministério de Relações Exteriores da Itália e pelo Instituto Italiano de Cultura de São Paulo, por ocasião das celebrações do bicentenário do nascimento do compositor, em parceria com o Theatro Municipal de São Paulo, e pode ser apreciada nos dias de espetáculo ou durante as visitas guiadas ao Theatro Municipal.


A ópera "Aída", de Giuseppe Verdi

SÃO PAULO - A ópera "Aída", de Giuseppe Verdi, abre a Temporada Lírica 2013 do Theatro Municipal de São Paulo nos dias 9, 11, 13, 15, 17, 18, 20, 22, 24 e 25 de agosto. No palco estarão três grupos artísticos da instituição: a Orquestra Sinfônica Municipal, sob regência do maestro John Nechling, o Balé da Cidade de São Paulo e o Coral Lírico, numa produção que reúne ao todo 276 profissionais, entre músicos, bailarinos e atores.



Endereço: Praça Ramos de Azevedo, s/nº. 
Telefone: (11) 3397-0300 / Bilheteria: 3397-0327. 
Ingressos: R$ 40 a R$ 100 – meia-entrada para estudantes. 




Histórico da Obra:

‘Aída’ foi apresentada pela primeira vez na Itália no Teatro alla Scala, em Milão. Verdi, então com 58 anos, foi chamado ao palco 32 vezes para receber os aplausos efusivos do público presente. A ópera havia estreado um ano antes, no Cairo, comissionada pelo quediva (vice-rei) egípcio, que com tal iniciativa acabou por imortalizar as históricas disputas entre Egito e Etiópia em uma das obras mais famosas do repertório lírico até os dias de hoje. Com seus personagens egípcios e etíopes cantando em italiano, Verdi conseguiu superar em popularidade todos os demais exemplares da grand opera, gênero tipicamente francês.

O caminho até que Verdi se decidisse pela criação da obra encomendada, porém, não foi fácil. Após recusas iniciais, ele acabou procurado pelo libretista Camille Du Locle, que havia recebido a sinopse por meio de um emissário do reino egípcio. Dois argumentos pesaram em sua decisão: o fato de o texto ter como um de seus autores o próprio quediva (uma informação que depois se revelaria falsa, pois tinha apenas o intuito de estimulá-lo a aceitar o pedido) e pagamento de 150 mil francos de ouro. Assim, finalmente, em junho de 1870, Du Locle escreveu a primeira versão do libreto, supervisionado por Verdi, em francês. Em seguida, o libretista italiano Antonio Ghislanzoni fez a tradução e finalizou a obra, colocando a ação em versos.


Sinopse da Ópera:


Em Mênfis, Egito, o guerreiro Radamés é designado chefe das tropas de seu país para combater a iminente invasão etíope. Amneris, filha do faraó, ama-o, desconfiando que sua escrava, Aída, do país inimigo, seja a preferida do coração de Radamés. Esta, por sua vez, divide-se entre o amor pelo guerreiro e a fidelidade à Etiópia, liderada por seu pai, Amonasro, que prepara o contra-ataque. As reviravoltas no conflito e no triângulo amoroso se sucedem a partir de então.

Fonte: O Globo e f Theatro Municipal

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

ATIVIDADE da semana de 08 a 12/03/2021

Aula 05 - Roda de cantigas - 1° anos

02 Aula - 3° Bim - Teatro de fantoches - 2° anos